quarta-feira

Êxtase total e absoluto


Baile d'Uxu Kalhus, Andanças 2007

sábado

Manu Chao

E pois que sim, que me estou roendo por dentro por não os ir ver ao Sudoeste, mas estarei no paraíso quando a altura chegar. Enfim, aqui fica a minha preferida

Mama was queen of the mambo
Papa was king of the Congo
Deep down in the jungle
I start bangin' my first bongo
Every monkey'd like to be
In my place instead of me
Cause I'm the king of bongo, baby
I'm the king of bongo bong

I went to the big town
Where there is a lot of sound
From the jungle to the city
Looking for a bigger crown
So I play my boogie
For the people of big city
But they don't go crazy
When I'm bangin' in my boogie

I'm the (king of the bongo, king of the bongo bong)
Hear me when I come baby
(King of the bongo, king of the bongo bong)

Nobody'd like to be in my place instead of me
Cause nobody go crazy when I'm bangin' on my boogie
I'm a king without a crown hanging loose in a big town
But I'm the king of bongo baby I'm the king of bongo bong
(King of the bongo, king of the bongo bong)
Hear me when I come, baby,
(king of the bongo, king of the bongo bong)


They say that I'm a clown
Making too much dirty sound
They say there is no place for little monkey in this town
Nobody'd like to be in my place instead of me
Cause nobody go crazy when I'm bangin' on my boogie

I'm the (king of the bongo, king of the bongo bong)
Hear me when I come, baby
(King of the bongo, king of the bongo bong)
Hear me when I come

Bangin' on my bongo all that swing belongs to me
I'm so happy there's nobody in my place instead of me
I'm a king without a crown hanging loose in a big town
I'm the king of bongo baby I'm the king of bongo bong
(King of the bongo, king of the bongo bong)
Hear me when I come, baby
(king of the bongo, king of the bongo bong)

je ne t'aime plus mon amour
je ne t'aime plus tous les jours
je ne t'aime plus mon amour
je ne t'aime plus tous les jours

parfois j'aimerais mourir tellement j'ai voulu croire
parfois j'aimerais mourir pour ne plus rien avoir
parfois j'aimerais mourir pour plus jamais te voir

je ne t'aime plus mon amour
je ne t'aime plus tous les jours
je ne t'aime plus mon amour
je ne t'aime plus tous les jours

parfois j'aimerais mourir tellement y a plus d'espoir
parfois j'aimerais mourir pour plus jamais te revoir
parfois j'aimerais mourir pour ne plus rien savoir

je ne t'aime plus mon amour
je ne t'aime plus tous les jours
je ne t'aime plus mon amour
je ne t'aime plus tous les jours

sexta-feira

Estejam calados

Porque já me disseram "nenhum gajo merece o teu mal-estar".
E porque para pôr isso em prática, preciso de deixar de ter lembranças disso a cada hora. A cada nova pessoa.

sábado

Andanças

Porque é que vou? Por isto.

Sarah

segunda-feira

Depois do antes

O que fazer quando tudo se passa assim? Quando o que sentimos é um misto de tudo o que já sentimos de outras vezes e, infelizmente, não só as coisas boas?
Tu não sabes o que é sentir isto para alguém como eu. Não sabes o que é sentir isto, agora, para alguém como eu. Neste momento, sou em tudo diferente do que era há pouco tempo. Fizeste-me isto?
Não posso descartar as culpas em ti; sim, foi eu quem mudou e tu nada tens com isso. E, no entanto, embora tenha mudado, continuo tão igual a mim mesma... tão fiel ao que sou no meu estado mais puro, mais meu. Será que, por isso, não posso chamar-lhe mudança? Sentir e responder de forma diferente ao que costumo não é mudar? Não será mudar o facto de ter-me libertado daquela capa de dureza, daquele ar fechado, daquilo que dizem que me caracteriza face às pessoas? - pessoas, e não amigos.
Acho que sim. Neste momento, estou diferente. Só o facto de sorrir já difere do que era, mas gosto tanto de sorrir! - sorrir, e não rir, como faço e fazemos, nós, habitualmente.
Sou tão igual ao que sempre fui e quis ser, bem no fundo. E já não sou nada do que aquilo a que estão habituados.
Acho que, no fundo, cresci. Em dias, cresci. Deixei a vergonha, deixei a rudeza, a dureza, deixei, até, o compromisso, esse compromisso que parece parte vital de mim... e agora sinto-me bem, feliz.
E sorrio, e vou sorrindo.

by Bá*

quarta-feira

All around me are familiar faces* que já não me querem dizer nada

Segui aquelas supostas migalhas que deixaste, para no fim descobrir que são refeições sem as quais não passo.
Fiz tudo o que pude para que não se tornasse isto, uma necessidade, uma tortura, um gosto. Fiz mesmo, mas és mais forte do que tudo.
És mais forte do que as correntes que me prendiam a mim própria, as correntes que destruíste.
És mais forte do que as ligações que tinha, que cortaste com a tua simples passagem.
És mais forte do que as coisas de que gostava, que perderam importância e são agora ninharias.
Mais importante que tudo, és mais forte do que eu. A parte de ti que sou eu é mais forte do que tudo o que sou.
Nada disso me custa. O que me custa é não poder sarar esta tortura, este tormento porque, no fim de contas, o nosso mundo ainda não é o mesmo. Podes ser o meu mundo, mas ainda não somos o nosso mundo. Podemos estar perto, mas enquanto não estivermos mesmo perto, estamos longe o suficiente para cada segundo doer mais e mais... e, eventualmente, vamos acabar por não conseguir suportar essa dor. E então, nessa altura?

by Bá*

*Mad World, Gary Jules

sexta-feira

Isto há com cada...

...pregada,
...porrada,
...porradona,
...taradice,
...piada,
...visão,
...sermão,
...sorte e...
...azar.

tudo num jogo de voleibol. (eu ia escrever, mas estou um bocado cansada de ouvir elogios à minha escrita - ahaha)

by Bá

quinta-feira

In a couple of days

Tenho-me sentido esquisita. Ou melhor, sinto-me esquisita desde ontem.
Estar sentada lá pelo chão, no sítio, e ver passar... não sei, chocou-me. Provocou qualquer coisa que não posso imaginar.
E depois foi aquela "olhada" no outro treino. Foi aquela visão, aquela coisa, ou melhor, aquela outra coisa.
Não sei. Não sei mesmo nada. Já não pensava em ti, C, há tanto tempo! Já não pensava naquelas cartas, naqueles convites, naquelas fugas, naqueles 6 anos (pequeninos) de um sonho disparatado, há muito, muito tempo.
Mas de repente vejo-te, parado, na escada a olhar para mim. Eu espero-as, tu espera-lo. Mas entre o chegar e não chegar, uma imensidão de tempo silencioso que ficou por ali entre nós, a separar-nos.
Já não estávamos naquela outra escola, já não tínhamos aquelas outras férias, já não nos falávamos há tanto tempo.
Só restava ficarmos ali, os dois, parados, com uma imensidão de tempo silencioso, a tentar fazer o ar menos ridículo possível. Mas o nosso caminho foi o mesmo, não ficámos por ali, já não te via há tanto tempo e agora, de repente!, tu apareces e olhas.
E tudo isso não me fez lembrar de ti, fez-me antes pensar naquele outro que vi pelo treino, aquele outro que faz qualquer coisa quando o vejo, que notou que eu estava ali, que olhou e sorriu. Mas com um sorriso condescendente, não o sorriso contido que tive.
Porque esse tem tudo. Mas está distante.
E eu só tenho imensa pena de não ser forte o suficiente para ultrapassar essa distância, e fico a remoer o facto de tu me teres feito pensar nele.
Porque agora, já não sou eu. E sinto-me esquisita.

sexta-feira

Há 10 meses e 16 dias, disseste-me

"O quanto gosto de ti não se escreverá aqui... não cabe!
Por muito estranha que seja a nossa amizade, tu és "a Sarah", sempre vais ser, nada nem ninguém mudará isso. Marcaste-me muito, juntas passámos por muito! Desde férias... a aulas juntas, a tudo! Só peço que nunca te afastes... Que nunca me esqueças...
Farei o mesmo! Tens o teu lugar aqui dentro, sempre terás! Conta comigo para simplesmente TUDO!
Adoro-te imenso

Mary&Sarah"

E agora eu pergunto:
Será que continuo a ser a Sarah? Ou sou apenas uma outra sara, ou francisca ou outra qualquer? Marquei-te? Não terás tu arranjado outra qualquer pessoa para marcar algo por cima?
Pediste-me que nunca me afastasse, que nunca te esquecesse... não te esqueci, talvez me tenha afastado. E tu, o que fizeste? Mantiveste-te sempre ali? Ainda não me esqueceste?
Esse lugar não foi já ocupado por outro qualquer?
Mas, mais do que tudo... eu precisei de ti. Precisei mesmo muito. Estive a pontos de gritar-te aos ouvidos que precisava de ti, mas em vez disso disse-to tranquilamente, como quem conta um episódio.
Normalmente, seria o suficiente para perceberes que algo não estava bem, mas tu também precisavas de alguém. Ou então, mudaste, simplesmente, e esse mudar faz com que penses que tudo à tua volta está diferente e já não reage da mesma maneira.
Não estou aqui a criticar, estou apenas a dizer algo que já te fui dizendo. Mas hoje, disseste-me "olá"... depois "tu, por aqui?". Foste-te embora para mais um fim-de-semana em que já não estaremos juntas e não há um "adeus".
Isso sim, não só prova que mudaste, como me fez rebentar tudo aquilo que andava a acumular há tanto tempo.
Tu sabes que eu não sou forte. Tu sabes que nós somos tão iguais...! Mas, ainda assim, com este fosso que se criou, que é demasiado difícil de ultrapassar, nós não seremos mais a Mary&Sarah. Vamos ser a Mariana e a Sarah, que se conhecem, que falam uma à outra, que se calhar vão sair juntas, jantar juntas... mas que no fim de contas, ouvem o que se passa da boca da prima, ou não ouvem, que eram importantes uma para a outra e agora não são mais que... amigas?
Era mesmo isto que tu querias, que esperavas, que imaginavas, que fossemos ficar, quando escreveste aquela t-shirt?
Eu gosto de ti, eu adoro-te, miúda... ainda te adoro. Ainda és mais que importante, ainda és especial. Mas estás ausente.

by Bá*